Educação
Emocional
Educação
emocional é um tema atual muito discutido e que ainda terá muito pano para a
manga para ser falado, virado e desvirado do avesso. Não só para as crianças,
mas muito importante para os pais. Os reflexos de uma educação emocional bem
feita são uma sociedade mais saudável e, por conseguinte feliz.
Hoje
não só as professoras tem dificuldades de lidar com as crianças. Num primeiro
olhar são levadas, travessas e não obedecem. Ok! Acredito que não muito
diferente do que da nossa época de infância. Tenha sido a 30 ou 40 ou mais anos
atrás. Mas os pais também não sabem lidar com as crianças. Diferente do passado
que as famílias normalmente eram grandes e os irmãos mais velhos acabavam
ajudando a cuidar dos menores. Hoje se constituem de 1 ou dois filhos. E nessas
crianças são incutidas expectativas difíceis para ambos os lados cumprirem. Sejam
os pais de educar como querem de forma idealizada e as crianças atenderem o que
se quer delas. Uma equação que pode ser resolvida? Acredito que sim. A base de
tudo é o amor. Somado muito respeito com responsabilidades divididas entre pai
e mãe.
Tenho
lido e estudado muito a respeito. Já que desde o ano passado me propus a
ensinar meditação para crianças. Passada a expectativa inicial. Vi que o
desafio era grande. Empolgada aprofundei nos estudos. Constatei que existem
muitos caminhos. Todos passando por amor, respeito e quem está com as crianças
estar presente, seja os pais ou os educadores. Fantástico, profundo, mas não
tão simples de colocar em prática.
Haja
coração para suportar tanta pressão! Com uma vida agitada, repleta de conexões
como estar presente? O que é estar presente? Daí a equação entre tantas
propostas pode dar um vislumbre da beleza e singeleza do processo:
Amor:
agir com amor, afeto e carinho.
Respeito:
olhar a criança com atenção, com reverência. Dessa forma o uso de ordem e
disciplina pode ser utilizado na medida. Sem autoritarismo, mas com autoridade.
Pais/responsáveis
presentes: criar um relacionamento com conexão positiva.
Para
uma equação equilibrada é preciso respeitar-se e respeitar a criança para que
os laços sejam saudáveis. Para tanto é necessário ter o cuidado de não
controlar as emoções. Mas saber identificá-las (adulto e criança) e saber lidar
com elas. Por exemplo:
-
Reconhecer quando está cansado e irritado e não descontar na criança num
momento que ela só quer a sua atenção. Seja para brincar ou fazer uma outra atividade
com você. Pare, respire e se mesmo assim ainda se sentir alterado explique para
a criança em primeira pessoa. Que ela vai compreender.
- Percebendo
que a criança está frustrada, magoada ou com medo de algo. Ajudá-la a
compreender aquele momento e procurar juntos uma forma de resolver. Ao invés de
ignorar e dar rótulos genéricos para a situação. Muitas vezes o monstro que
assusta a criança num sonho ou “embaixo da cama” pode refletir um medo de uma
situação real. Respirem com calma juntos e tentem identificar o que está
acontecendo. Por si só essa atitude já desmancha o monstro mental
pré-existente.
É
importante lembrar que seu filho será criança um curto tempo da existência
dele. Procure aproveitar esse período o máximo com muito amor e respeito. Para
que ele seja um adulto sadio emocionalmente e vocês pais amorosos que
contribuíram para que isso fosse possível.
Andrea dos Santos Leandro
Profª Meditando com a Gurizada
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